POLITICA: A força do poder econômico

Os 2 interessados em disputar o comando da Prefeitura Municipal de Colíder devem gastar juntos R$ 2,7 milhões em campanha. Os valores foram declarados no TSE durante o ato de registro das candidaturas de ambos.

O candidato da situação, apoiado pelo atual prefeito Celso Banazeski (PSD), que tem como vice o produtor rural Paulo do Tita (PR), é quem terá a maior previsão de gastos. Nos planos do candidato da situação, R$ 2 milhões é o que será gasto no pleito, uma disputa que promete ser das mais acirrada dos últimos tempos.

O deputado estadual Nilson Santos (PMDB), que é o candidato da oposição, pretende ter uma despesa mais modesta, pretende gastar menos da metade que o candidato da situação gastará, mesmo sendo uma quantia considerada pouca para muitos “entendidos”, parece que é assim mesmo que vai tentar vencer as eleições e assumir a prefeitura. O peemedebista tem como vice o empresário e presidente licenciado da Associação Comercial Industrial de Colíder (ACIC), Ademir Crispim, também do PMDB, eles declararam gastos na ordem setecentos mil reais, como se pode notar, a quantia é bem inferior ao que pretende gastar o candidato Noboro Tomyoshi

Isso passa a impressão que o poder econômico vai falar mais alto nessas eleições, após as convenções partidárias Noboro Tomyoshi se reuniu por duas oportunidades com seus candidatos a vereadores e apresentou os coordenadores da campanha, segundo informações a equipe que em sua quase totalidade foi contratada na vizinha cidade de Sinop vem com a obrigação de vencer, pois o valor que será pago aos novos contratados é bastante elevado.

O que deixou os bastidores da politica em polvorosa foi a noticia da mudança de grupo da ex-candidata a vice-prefeita na eleição passada na chapa do professor Eldir de Oliveira, Luciene Dimuriez e o Nelson Alves (Jabuti) que trocaram de lado, eles são filiados no PMDB. A saída do Jabuti, para alguns, não foi novidade, pois segundo os comentários ele apenas retornou para o lugar de origem e assim, sua saída acabou não surtindo os efeitos desejados por muitos, no caso da ex-candidata a vice-prefeita, ela conseguiu deixar alguns pemedebistas revoltados, nem tanto pela sua liderança, mas por dizerem que além de filiada ao partido era considerada da cozinha do deputado e candidato a prefeito Nilson Santos, gozava, portanto da confiança da família Santos e vinha a algum tempo desfrutando da benesses do poder, mas como é impossível agradar a gregos e troianos, ela criou algumas arestas e sem avaliar se terá prejuízo politico, alguns “nilsistas” preferiram que fosse assim, mas sempre é bom lembrar que simpatia e antipatia caminham juntas e os erros políticos costumam não serem perdoados, e quando o são, o preço pago costuma ser altíssimo, pois esses afastamentos de ultima horas e muitas das vezes com explicação não muito convincente podem trazer consequencia drástica em um futuro próximo, isso acaba gerando desconfianças e sem confiança, por maior que seja a quantidade de votos, não é possivel explicar o inesplicavel.