Apoio a presidente Dilma não impede candidatura própria do PDT em MT, diz Pedro Taques

Publicado por Unknown | quinta-feira, 4 de abril de 2013 | 15:26

Presidente do partido, Zeca Viana estimula os eleitores e pedetistas. “Pedro Taques é candidatíssimo ao governo em 2014"

O PDT de Mato Grosso deve mesmo lançar o nome do senador Pedro Taques ao governo do Estado no ano que vem. Em entrevista ao HiperNotícias, o senador pedetista admitiu que “o nosso espaço político vai ter um candidato ao governo, com certeza”.

Na avaliação de Taques, a estada do PDT no ministério da presidente e candidata à reeleição Dilma Roussef (PT) deve –se ao compromisso partidário firmado na eleição da petista em 2010.

“Estar no governo da Dilma é vazão de 2010. A presença do PDT no governo federal não significa que estejamos com ela”, emenda Taques. “Por mim, o PDT deixaria o governo Dilma, aliás eu e o senador Cristovam Buarque fomos votos vencidos nesse sentido”, salienta.

Pedro Taques desconversa sobre candidatura e contextualiza resultado de 2010, quando não estava no palanque de Dilma

Ele acrescenta que essa independência pedetista ficou clara nas palavras do próprio presidente da sigla, Carlos Luppi, assim que Manoel Dias, um dos fundadores do PDT, assumiu o Ministério do Trabalho, mês passado.

O senador do PDT, porém, mesmo enaltecendo que não há empecilhos políticos que impeçam uma candidatura do seu partido ao governo no ano que vem, prefere a cautela e evita falar como pré-candidato ao Paiaguás.

Mas o deputado estadual Zeca Viana estimula os eleitores e pedetistas. “O Pedro Taques é candidatíssimo ao governo em 2014, pode anotar. Eu, como presidente do PDT em Mato Grosso é que estou afirmando”, garante.

POLÍTICA PARTIDÁRIA

O cenário, ainda na opinião do pedetista, muito se assemelha ao de 2010, quando seu partido já integrava a base do ex-presidente Lula (PT) e mesmo assim o PDT teve candidato em Mato Grosso ao Senado e ainda apoiou a candidatura do hoje prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), que disputou o governo do Estado já pelo PSB, naquela ocasião.

Com esse argumento, Pedro Taques se posiciona de forma diferente à do presidente do PPS de Mato Grosso e prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, para quem Dilma e Lula terão em Mato Grosso um único nome consensual ao governo estadual.

Presidente do PPS e prefeito de Rondonópolis Percival Muniz afirma que ou Pedro Taques, ou Blairo Maggi devem ser candidatos, e não os dois

“Um dos dois vai ter que abrir para apoiar o outro, agora que o PDT fechou com a Dilma o Ministério do Trabalho”, diz Muniz à reportagem, ao se referir às possíveis candidaturas de Taques pelo PDT e Maggi pelo PR, ambos concorrentes, dos seus respectivos partidos, ao Palácio Paiaguás.

“Essa análise do Percival eu respeito. Ele é mais experiente que eu. Mas, em 2010 foi assim: o PSB e o PDT estavam na base do Lula e eu fui eleito senador. O Mauro disputou o governo do Estado e a Dilma veio a Mato Grosso e subiu no palanque do Silval (Barbosa –PMDB- atual governador) e a Dilma e o Lula, em 2012, gravaram apoio foi para o Lúdio (Cabral –PT) e não para o Mauro”, analisa Pedro Taques.

Fonte HiperNotícias





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