ÍNDIO NÃO QUER SÓ APITO

Hoje é o dia do Índio. Guerreiro, lutador incansável pela preservação do meio ambiente, não só porque sua moradia é na floresta e sim porque é de seu instinto, como raça humana evoluída que és. Se não fossem os índios, nossas matas já teriam virado móveis e tantos outros objetos confeccionados dentro de uma serraria ou estariam armazenadas em forma de toras para serem cortadas amanhã.

Falar do índio é falar da sustentabilidade que sempre fora praticada por eles e só agora o homem branco acordou para o problema da desertificação da Amazônia através do desmatamento desenfreado em busca do lucro fácil, na venda de nossas madeiras de lei.

Vejo o índio como meu irmão, como homem inocente que busca a felicidade de seu povo da forma mais singela possível, todos vivem para a sua comunidade e se há alguém que interfere em sua cultura, este é o homem branco, que mata, incendeia e destrói tudo o que a milênios foram preservados.

Antes os índios só lutavam por diversão ou para defender sua tribo e seus costumes, hoje o maior inimigo do índio é o homem branco que força o índio a lutar em defesa do que já é seu de fato e de direito, seu pedaço de chão que uma vez demarcado como área indígena, deveria ser respeitado o direito de posse, mas, pelo contrário, se o interessado é o latifundiário e se determinada terra dos índios lhe atrai, com certeza vem chumbo bravo para nossos irmãos índios.

Os chamo de irmãos porque não muito distante tenho um pé na geração indígena da qual me orgulho muito. Salve nossos índios, muito mais brasileiros do que todos os que se dizem brasileiros juntos.

Por José Martins de Bonfim. Sta Bárbara do Oeste - SP